sábado, 25 de setembro de 2010

Educação Ambiental

Educação Ambiental “é o processo de aprendizagem e o instrumento de formação de uma consciência ecológica, através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental”. Mas a conceituação de Educação Ambiental ainda não está completamente consolidada em nosso meio. Talvez por sua curta história e por sofrer a influência de diversos setores do conhecimento, a sua definição continua sendo considerada como um processo.
Há pessoas que não sabem distinguir os termos conservar e preservar. Pela legislação brasileira, conservar implica em manejar, usar com cuidado, manter; enquanto que preservar é mais restritivo, e significa, não usar ou não permitir qualquer intervenção humana significativa.
O Brasil por certo ainda tem muito que aprender na área de Educação Ambiental. A formação de uma consciência ecológica demanda muito tempo. E sem consciência ecológica a Educação Ambiental não prospera. Antes de mais nada, é preciso que as pessoas adquiram através do saber uma compreensão essencial do meio ambiente global e dos problemas a ele afetos, bem com o papel que cada um desempenha. Por conta do saber vêm a mudança de comportamento - a qual implica em adquirir o real sentido dos valores sociais -, o senso de responsabilidade que desencadeia a vontade de zelar pelo meio ambiente, e a competência para solucionar os problemas ambientais.
Nos países do Primeiro Mundo a Educação Ambiental evoluiu bastante, mas somente depois que os problemas sociais foram resolvidos. Aqui, ainda é preciso se fazer muito para resolver os nossos problemas sociais. E, é claro, são inúmeros, como ocorre em todas as nações pobres do mundo. Entretanto, não é mais possível se perder tempo. O jeito, então, é se fazer as duas coisas simultaneamente.
O Governo está no momento implementando uma reforma no ensino em que a Educação Ambiental já começa a ser vista logo no Ensino Fundamental, dentro do que se convencionou chamar de Temas Transversais, parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN.
A experiência mostra que não é preciso se ter muita escolaridade para praticar a Educação Ambiental, pois os índios, apesar do seu primitivismo, sempre se revelaram como os mais autênticos defensores e respeitadores da Natureza. Com efeito, sem que ninguém lhes ensinasse, eles sempre evitaram, por exemplo, a caça e a pesca predatórias, e cuidaram de seu ambiente. A convivência direta com a Natureza certamente contribuiu para que eles despertassem para uma conscientização ecológica. Assim, sem ter o que as pessoas da cidade chamam de cultura, os índios se destacaram como exímios administradores do meio ambiente, sem, contudo, deixar de executar suas funções básicas de subsistência, como caçar e pescar, atividades desenvolvidas de forma racional e, portanto, causando o mínimo de desequilíbrio ecológico, nada que a Natureza não possa restaurar em pouco tempo.
A escola ideal terá que trabalhar muito com temas de preservação e conservação do meio ambiente, pois o futuro depende das nossa

O ECA

“O ECA é um instrumento de proteção para ser utilizado nos vários campos em que a criança e o adolescente atuam, como a educação e o trabalho”, explica Carlos Cury. Muitas vezes, porém, vemos esses direitos sendo violados. Encontramos crianças abandonadas nas ruas, muitas vezes trabalhando. Também não faltam adolescentes fora da escola, com empregos que podem ser danosos à sua saúde ou mesmo sem ter seus horários para estudo respeitados, com tarefas domésticas constantes. Mas por que isso acontece?
Para alguns pesquisadores, o ECA não é totalmente cumprido porque falta mais atitude por parte das pessoas responsáveis por garantir a execução das leis. “Em muitos e muitos municípios, por exemplo, ainda não foi implantado o Conselho Tutelar, o órgão do governo que zela pelo cumprimento do ECA. Isso é grave, pois, sem ele, as medidas de proteção correm o risco de não serem aplicadas”, conta Carlos Cury. O ECA determina que cada município deve garantir recursos para o funcionamento do Conselho Tutelar. Quando ele não existe, trata-se de algo grave, já que não há um mecanismo para fiscalizar e prevenir violações aos direitos das crianças e dos adolescentes e, quando isso ocorre, não há também a quem reclamar.
No entanto, apesar de o ECA ainda precisar ser aplicado com mais eficácia, o que está escrito nele é fundamental. Com essa lei, existe a garantia de que não deve haver espaço, na sociedade, para o desrespeito com relação às crianças e aos adolescentes. Para que isso se torne uma realidade, porém, é preciso que todos conheçam o ECA e se conscientizem de que uma lei existe para ser cumprida

A teoria de Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget é uma importante referência para entendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana. Neste texto, pode-se conhecer um pouco as características dos estágios de desenvolvimento, propostos por Piaget, relacionados ao período pré-escolar.Além disso, o autor indica questões importantes para uma possível aplicação da teoria piagetiana na pedagogia.

EDUCAÇÃO INFANTIL - Cei (antiga CRECHE)



Brincar
Por que trabalhar Embora a brincadeira seja uma atividade livre e espontânea, ela não é natural, mas uma criação da cultura. O aprendizado dela se dá por meio das interações e do convívio com os outros. Por isso, a importância de prever muito tempo e espaço para ela. "Temos a capacidade de desenvolver a imaginação - e é essa habilidade que o brincar traz", diz Zilma de Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP).

Linguagem Oral

Linguagem oral
Por que trabalhar Quando o bebê se expressa com gritos ou gestos, ele tem uma intenção. "Mesmo os que têm pouco vocabulário ou que ainda não falam com desenvoltura estão participando da atividade comunicativa de forma competente e correta", diz Maria Virgínia Gastaldi, Editora de Educação Infantil da Editora Moderna. Para que a linguagem oral se desenvolva, cabe ao professor reconhecer a intenção comunicativa dos gestos e balbucios dos bebês, respondendo a eles, e promover a interação no grupo.
O que propor Desde muito cedo, cantigas de roda, parlendas e outras canções são meios riquíssimos de propiciar o contato e a brincadeira com as palavras e de estimular a atenção a sua sonoridade. "O burburinho das conversas entre os pequenos, falando sozinhos ou com os outros, é riquíssimo. Não se admite mais a idéia de manter a sala em silêncio, com aparência que está tudo ‘sob controle’", diz Regina Scarpa, da FVC.

As rodas de conversa, feitas diariamente, são uma oportunidade de praticar a fala, comentar preferências próprias e trocar informações sobre a família. Nessa situação, há a interação com os colegas e aprende-se a escutar, discutir regras e argumentar. Quanto menor for a faixa etária do grupo, mais necessária será a interferência do educador como propositor e dinamizador dos diálogos

sábado, 15 de novembro de 2008

educar é processo de dentro para fora

comecei esta postagem com uma frase do autor pedro demo, em o professor do futuro,como entender o meu papel de educador , que é muito importante. ser um ajudador no processo educacional, observar cada passo de longe ,ser mediador naquele momento que o educando precise.
trata se do cuidado que não abafa ,afoga,tutela no sentido de cuidar,mas liberta,gosto muito desta frase de sócrates , o que cada um desenvolve, meu olhar na criança e outro no meus atos ,posso ser positivo ou negativo no processo educacional.
educar é um estilo de vida,que tem claro todas as suas dificuldades como tudo em nossas vidas, importante na formação de cada ser humano.....
a escola tem uma caracteristica ,consegue transmitir o conhecimento, para que cada um leve isto para todos os dias de suas vidas ,falo de educando e educador.............
A escola ideal deve ser acolhedora!
Dar carinho é só o começo. Você mostra que se importa com os alunos quando ouve o que eles sentem e valoriza as capacidades e os gostos de cada um. Assim, ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis
Hoje em dia é assim: eu preciso, eu quero, eu vou. Cada vez mais a sociedade estimula crianças e adolescentes a ter atitudes individualistas, que passam bem longe da reflexão e da responsabilidade com o próximo. O jovem só se sensibiliza quando se sente parte de um grupo — a família, a turma da escola, a sociedade — e entende que, em cada um deles, sua presença e sua contribuição são importantes. Como a escola proporciona isso? Oferecendo ao aluno o direito de ser ouvido e compreendido. Os professores que trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para reconhecer seus sentimentos, desde pequeno. Daí para que ele se torne responsável por suas atitudes é um pulo. Para que você crie esse ambiente acolhedor, é necessário entender o que é afetividade e por que ela é fundamental na formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e com o planeta. Veja nesta reportagem como dosar o conteúdo e a educação dos sentimentos para formar verdadeiros cidadãos.
É preciso estimular a criança a dizer o que sente
Imagine se um aluno de 5 anos chegasse um dia dizendo que queria falar com você e emendasse: "Meus pais estão brigando muito. Acho que eles vão se separar e estou com medo. Por isso tenho batido nos meus colegas". Absurdo. Crianças dessa idade dificilmente têm essa capacidade de expressão. Muito menos os adolescentes. Falar de sentimentos é difícil, principalmente na falta de um ambiente propício, que dê segurança e proteção suficientes para expor dores, medos e incertezas. Se o professor estimula a criança a expressar o que sente, logo vê mudanças significativas no seu comportamento. Foi o que aconteceu com Daniel*, de 10 anos. Em 2004 ele foi matriculado na 4ª série do Colégio Ricaro, em São Paulo. Tinha dificuldades em fazer amigos e agia de forma bastante agressiva. Com muita paciência e conversa, a professora ganhou a confiança de Daniel, que passou a contar os problemas que tinha em casa. Aos poucos, ela descobriu que o garoto sentia muita falta da mãe, que via raramente.
Sem estímulo para expressar sua carência, Daniel só sabia agredir. Ao encontrar a compreensão da professora, fez amizade com os colegas e passou a ver na escola uma aliada. "Pagar com a mesma moeda a agressividade de um aluno é pior. Trabalhamos muito com o Daniel para que, quando estivesse com raiva, não descontasse nos outros. Ele aprendeu a falar o que sentia", conta Sílvia Verônica Alkmin Piedade, coordenadora da escola.
Todo esse cuidado, que parece ir além das obrigações do professor com o conteúdo, reflete no rendimento do aluno. Daniel, por exemplo, apresentou uma melhora significativa ao longo do ano, concluído com boas notas. "É tarefa do professor ser justo e generoso com sua turma", afirma Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. A justiça, segundo ele, está ligada a tudo aquilo que é de direito do estudante. Dar uma boa aula, por exemplo, é obrigação do professor. "Mas se ele fica com a criança meia hora depois da aula para atender a uma dificuldade, isso é generosidade. Além de sua conduta ser um exemplo, demonstra que se importa com o aluno."
Pesquisa realizada com 70% dos professores de 1ª a 4ª série da rede municipal de Mutuípe, na Bahia, revela que 96% deles utilizam jogos, dinâmicas, brincadeiras, música e dança para prender a atenção da turma. No entanto, desses, apenas 13% se valem de tais atividades para trabalhar valores, emoções e sentimentos. "Os demais acham que esse tipo de atividade serve apenas como uma pausa no estresse entre um conteúdo e outro ou como uma forma de integrar, divertir ou tornar a aula prazerosa", afirma o psicopedagogo Silvar Ferreira Ribeiro, professor da Universidade do Estado da Bahia e coordenador da pesquisa. Os dados revelam, ainda, que também a maioria (87%) acredita que é possível e importante trabalhar as emoções, mas não sabe como fazer isso (veja quadro na página seguinte).
Alguns professores entrevistados por Ribeiro se interessaram pelo tema da pesquisa e resolveram estudar mais sobre o assunto, como Raidalva Sena de Souza, professora da 4ª série. "Passei a ver, na prática, como os alunos mudam suas atitudes quando damos espaço para eles se expressarem", conta. A professora teve vários alunos com histórias parecidas com a de Daniel. "Eles queriam muito que eu soubesse o que se passava em sua vida", conta. Um dos garotos tinha comportamento instável por causa de problemas familiares. Raidalva se aproximou do aluno e utilizou em sala atividades para falar dos sentimentos. "Hoje me emociono quando nos encontramos. Seu carinho por mim é enorme e isso é uma recompensa."
Bater papo sobre valores funciona mais do que sermão
Os estudantes precisam pensar sobre as próprias atitudes e reconhecer os sentimentos que movem suas ações. Quando eles fazem isso, surgem oportunidades de, na prática, construir valores positivos. No caso de um aluno mentir, por exemplo, o ideal é conversar reservadamente com ele questionando as conseqüências dessa atitude, de como os colegas vão agir ao descobrir a verdade. E se há furto na sala, o melhor é bater um papo, na hora, sobre valores importantes como honestidade, justiça e confiança. "Construir valores não é escrever no quadro que temos de ser solidários ou que não podemos bater nos colegas", afirma a educadora Luciene Regina Paulino Tognetta, do Laboratório de Psicologia Genética da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. "Isso se faz dando ao aluno a oportunidade de se colocar no lugar do outro e achar soluções alternativas para seus conflitos, sem agressão."
A questão, no entanto, inquieta os educadores. Até que ponto a escola deve interferir na formação dos valores da criança? Para Telma Vinha, professora da Universidade de Franca, em São Paulo, a escola trabalha o tempo todo com o assunto, mesmo sem planejar. "Isso ocorre quando são estabelecidas regras de convivência, por exemplo. Mesmo o professor que se coloca numa posição de apenas transmissor de informação também está passando um valor: o de que é o adulto que detém o saber", afirma. A construção de valores e atitudes cabe à escola, sim. O seu papel, professor, é identificar entre tantas opções o que pretende construir com sua turma.
Aproximar-se para o aluno compreender o quanto você se importa com ele
Ouvir
é a melhor maneira de formar pessoas seguras e felizes



Valorizar
o melhor de cada um é essencial para o crescimento

Acreditar
para melhorar a imagem que a criança tem de si mesma